Homem que morreu em teste de resistência da Cometa foi reprovado na primeira avaliação médica

Homem que morreu em teste de resistência da Cometa foi reprovado na primeira avaliação médica

O corpo do comerciante Paulo de Oliveira Batista, 34, que morreu na noite de sexta-feira(13), após passar mal durante uma prova de resistência na feira agropecuária de Ji-Paraná, promovida pela empresa concessionária de motos Honda da região, foi sepultado na manhã deste domingo(15), no cemitério da Saúde. O comerciante foi vítima, segundo o laudo assinado pelo legista Levindo Madrugada, de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Paulo de Oliveira era casado e pai de três filhos. Segundo duas testemunhas, foi um dos 1.205 inscritos no 1º Cometa Resistência, ficando entre os 30 selecionados e posteriormente entre os 20 participantes. O vencedor ganharia uma moto Pop-100, nova.
O teste de resistência começou na noite de quinta-feira(12) e se estendeu até sexta-feira (13). Durante o dia, muitas pessoas foram desistindo da aventura. Após as 20h00 de sexta-feira Paulo Oliveira passou mal. O comerciante foi atendido pelo médico João Durval e foi levado ao Hospital Cow-boy, que fica dentro do parque. Depois encaminhado para um hospital particular, onde já chegou sem vida.
Segundo a irmã, Neide Mara, “Paulinho”, como era conhecido, teria sido reprovado na avaliação médica, mas posteriormente, passou em outro exame, sendo aceito pelo gerente comercial da Cometa Moto Center, Gildázio Honorato, o popular “Juninho”. Se meu irmão não passou na avaliação médica, então porque Juninho aceitou que ele competisse?”, questionou Neide Mara.
Outro ponto criticado pela irmã foi a exigência dos competidores, terem obrigatoriamente que resistir primeiro 30 horas sentados na moto, para somente depois começar a valer a disputar. O gerente da empresa informou em coletiva que a família receberá uma indenização no valor de R$ 20 mil, assegurados através de uma Apólice assinados pelos participantes.
central Rondônia - Foto: Reprodução